O capital demorou 500 anos e entendeu.
Não adianta fazer produtos duráveis (eles demoravam muito a ser substituidos).
Não adianta fazer mercadorias com qualidade funcional ( nas crises, as massas consumidoras procuravam por preço).
Não adiantava trabalhar e investir muito nas marcas (a China entrou na era da economia de mercado e começou a produzir produtos dezenas de vezes mais baratos).
Hoje a grande propaganda internacional a serviço do capital é direcionada a invalidar o pensamento que temos sobre um bem durável (ou não durável).
A tal ponto que: odiamos um produto comprado a alguns meses, apenas por chegar um mesmo modelo no mercado com um novo encapsolamento.
Esta é a nova estética acompanhada de toda a estratégia para o consumo.
E no fim, descobre-se que o produto de consumo comprado a um ano atrás, faz a mesma coisa que um lançado recentemente.
E consumimos cada vez mais, agora inconscientemente, alucinadamente.
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