Por villorBlue
Obs.: A geopolítica é dinâmica, assim, a cada dia passado ela vai mudando suas fronteiras e status
Na divisão do mundo por áreas de influência, não foi levada em conta a linha do Equador ou os trópicos. E sim, as necessidades das potencias imperialistas e suas usurpações. Otan e Pacto de Varsóvia (dois tratados sempre invocadas na guerra fria) eram usados para lembrar as divisões antes feitas por EUA, Inglaterra e União Soviética.
Tenho opinião extremamente contraria a qualquer tipo de guerra imperialista, primeiro porque não acredito que guerras imperialistas resolvam qualquer conflito sobre áreas, religiões, etc.. Ou se apare qualquer aresta com o que eu chamo de a filosofia das bombas, onde são assassinados uma infinidade de inocentes, a maior parte crianças e idosos e terminado o conflito armado, por anos a fio as massas pagam os ônus de guerra, no caso do ultimo conflito global, Japão e Alemanha (dividas sempre ficam para as massas exploradas pagarem) ficaram pagando ônus de guerra até poucos anos atrás.
A segunda guerra praticamente dizimou metade do continente Europeu (foram assassinados mais de 6 milhões de judeus pelos assassinos da gestapo).
A Russia teve 50 milhões de perdas na segunda guerra imperialista, sendo a maioria, mortos diretamente por nazistas alemães, indicando que a vitória na segunda guerra deveria ser creditada principalmente aos soldados russos e não aos estadunidenses como construiu o cinema norte americano, EUA e Inglaterra sofreram 1 milhão de perdas, o que já é uma tragédia.
Sendo o maior palco dos conflitos, o Velho Mundo fez parte de números inimagináveis. O conflito contabilizou um gasto total de 414 bilhões de libras (em valores da época), fabricou mais de 296 mil aviões e 53 milhões de toneladas de equipamentos navais. Por todo o mundo, cerca de 70 milhões de vidas foram ceifadas direta ou indiretamente ligadas ao conflito, sendo a grande maioria de inocentes.
Por outro lado, algumas nações viram no sangrento conflito uma grande oportunidade de ganho econômico. Os Canadenses (e as pessoas acreditam que os canadenses são bonzinhos) fabricaram mais de 16 mil aviões e 3 milhões de equipamentos navais. Em curto espaço de tempo, ampliou sua indústria de metais pesados, principalmente nas áreas de alumínio, níquel, cromo e aço. Os Estados Unidos, considerado o maior beneficiário, dobrou o seu parque industrial nos anos de guerra, até hoje não se sabe ao certo qual foi o lucro que os ianques tiveram com a segunda guerra imperialista, “se levarmos em conta que os EUA saiam da grande depressão de 30“, sabe-se que entraram na década de 50 (Em uma década após o armísticio apenas. Seria um milagre econômico vindo dos céus ?) como o maior poder econômico mundial.
Depois de estabilizada a situação, os países aliados começaram a promover os diálogos sobre a situação política e econômica mundial, (divisão do que seria no futuro as três áreas de influencia). Inglaterra e Estados Unidos assinaram a Carta do Atlântico, documento onde abriam mão de qualquer ganho territorial e defendiam a soberania das nações envolvidas (a deles é claro). Entre os anos de 1943 e 1945, diversas reuniões internacionais foram realizadas com o propósito de selar diferentes acordos diplomáticos. Na Conferência de Teerã, de novembro de 1943, a então União Soviética, Estados Unidos, Inglaterra e a França definiram a incorporação das nações bálticas e elaboraram uma possível divisão do Estado alemão (o muro de Berlim já estava nos planos). Em fevereiro de 1945, a Conferência de Ialta reafirmou o princípio de autodeterminação dos povos e a instalação de regimes democráticos/autocráticos.
Ainda em Berlin e apenas como questão de estatística, o muro foi erguido em 13/08/1961, originalmente tinha 66,5 Km de extensão, pista de corrida para treinamento de pastores e rottweiler’s, 126 redes de cerca eletrificadas e monitoradas por alarmes para fritar quem ousasse mesmo, 302 torres de observação. Durante 28 anos, o ocidente – EUA/Inglaterra/França/Etc – aplicou pesados investimentos para fazer da Berlin Ocidental uma vitrine de desejo para as massas envolvidas, isso tornava-se um grande atrativo para os habitantes de Berlin Oriental, muitos tentavam passar para o outro lado e morriam ao tentar ou eram presos, “quando conseguiam eram recebidos de braços abertos -por amigos e parentes- pelo o outro lado, parte da propaganda“. Ao todo foram assassinadas 80 pessoas, 112 feridos gravemente e milhares de presos até hoje sem dados exatos. O muro teve seus portões abertos em 31/11/1981 e continuou servindo como vitrine dos países envolvidos, mesmo após sua derrubada literal em 10/1990.
Alemanha e Áustria perderam sua autonomia política, sendo divididas em diferentes zonas de ocupação. A última e mais importante reunião de líderes mundiais aconteceu na Conferência de Potsdam, ocorrida entre julho e agosto de 1945. Os líderes soviéticos defendiam total autonomia no processo de reorganização política dos territórios ocupados na Europa Central. Em resposta, os líderes ocidentais eram contrários à intervenção soviética na região mediterrânea e na África. Os territórios alemães foram fragmentados em zonas de ocupação francesa, britânica, estadunidense e soviética.
Com relação às punições deferidas contra os alemães, ficou acordada uma multa indenizatória de 20 bilhões de dólares(o dólar na época tinha outro valor de compra), sendo metade destinada à União Soviética. A indústria pesada Alemã sofreu limitações e instalou-se um tribunal internacional destinado ao julgamento das principais lideranças do regime nazista. Entre 1945 e 1946, o chamado Tribunal de Nuremberg sentenciou (apenas) vinte e um líderes nazistas. Depois de tais acordos, o continente europeu passou por um processo de divisão por zonas de influência política.

Os soviéticos (através do seu capitalismo de estado – isto é assunto para outro comentário) dominaram a região oriental da Europa dando força política aos partidos políticos stalinistas na Albânia, Bulgária, Romênia, Hungria, Checoslováquia, Polônia, etc. Na região da Iugoslávia as frentes anti-nazistas (Até que ponto eram anti-nazistas?), instalaram um capitalismo de estado liderado pelo general Josip Broz Tito.
A parcela ocidental da Europa foi influenciada pelos Estados Unidos. Com exceção de Portugal e Espanha (Salazar e Franco) a região foi dominada por diversos governos democrático-liberais, (os regimes autocráticos e democráticos são parte da mesma ditadura, a ditadura burguesa) Ao Japão foi imposto o Tratado de São Francisco, que declarou aos japoneses a perda de todos os territórios conquistados durante a guerra e pagamento de ônus de guerra. Com o avanço do stalinismo no Extremo Oriente, os EUA resolveram financiar a reestruturação da economia nipônica, (ficando assim evidente que os investimentos no Japão eram mais uma tática e não uma atitude humanitária). Dessa maneira, foram dados os primeiros passos da chamada Guerra Fria e a instalação de bases militares em todo continente asiático.
Queria ainda comentar alguma coisa sobre as áreas de influencia. Na década de 70 todos nós lembramos das guerras das Malvinas, e a covardia que foi cometida contra o povo Argentino (o governo militar Argentino -autocracia argentina- também aproveitou desta situação, não atendendo as necessidades reais das massas) , esta área é justamente de influencia da Inglaterra e de imediato os EUA correram em apoiar a Inglaterra, também eram de influencia da Inglaterra a Europa Ocidental, já os EUA tinham sua atuação na America Central, (Panamá, Nicarágua, Salvador, Haiti, etc, etc), America do Sul, Ásia, (Vietnam, Coréia e tantos outros exemplos), prova disso foi a política de contra insurgência ferozmente desencadeada pelos EUA nas décadas de 60/70/80, (muitos militares Sul Americanos eram treinados nas escolas de contra insurgência no Panamá por homens da Cia) e patrocinada por grandes conglomerados capitalistas como ITT, GM e outros, também tendo apoio logístico da Cia e do Pentágono, por isso, quando vemos o desencadear de conflitos como este atual no Iraque, Irã, na Faixa de Gaza, na Palestina, na África, etc, sabemos que jamais a Inglaterra ira deixar a America do Norte só nos conflitos de sua área de influencia e vice-versa.
É preciso deixar claro , longe de entrar no mérito, como o sistema é frio em dividir, se apropriar, negociar, sem se importar a quem estas atitudes prejudicarão. Vidas, propriedades (visão capitalista), natureza, nada tem o menor valor quando se trata de dividir para manter o poder.
O sistema chegou ao pondo de entender que deveria acionar uma bomba h (como a que foi lançada em Hirochima e também em Nagazaki, nos dois casos foram aberrações e isso se deu, não por fator humanitário come veremos abaixo), nestas explosões foram assassinados apenas inocentes, pessoas iguais a mim e a você, que pensavam apenas em viver e ser felizes.
Os senhores da guerra entenderam (após a segunda guerra mundial imperialista) que; precisavam desestimular a continuidade das massas em resistir e não acabar com os seus bens materiais. Destruindo assim os bens materiais não haveria o que se apoderar, um território infectado pela radiação atômica demora muitas décadas para ser ocupado. Foi pensando assim que desenvolveram armas químicas mais eficazes (não as que ceifavam a vida ou destruíam as propriedades e sim as que mutilavam). No Vietnã e na Coreia do Norte, onde a guerra se assemelhava a tática de guerrilha, o napalm (agente laranja) e as bombas bilhas foram usadas indiscriminadamente. No Oriente Médio atualmente, como o imperialismo atua em guerra aberta aceita pela comunidade internacional, é utilizada bombas de fosforo branco, e bombas fragmentares, assim os bens são preservados em detrimento da vida.
Foto: Conferencia em Teerã
Em Berlin, em Potsdam, existe um palácio –blerchhhh- chamado Cecilian Höff. No final da Segunda Guerra, foi lá que os líderes das potências que dividiram tudo, (como foi demonstrado), ficaram, inclusive hospedados. Lá existe uma grande exposição fotográfica daqueles dias e daquelas reuniões para quem quiser conferir.
Foto: Conferencia de Yalta na Crimeia
Para lidar com os egos e idiossincrasias daqueles líderes, foram tomados muitos cuidados. Por exemplo: a mesa de reuniões era redonda. Assim, nenhum ficaria na cabeceira da mesa, o que, pretensamente, lhe daria mais poder. A sala era circular e havia espaços separados, reservados aos assessores, próximo a cada líder. Nesta sala circular havia portas, que se abriam simultaneamente e por onde chegavam os líderes, todos ao mesmo tempo.
Cada espaço de hospedagem, dentro do castelo, foi decorado conforme as exigências de cada líder. Esse folclore todo está lá para quem queira ver e se assombrar.
Foto: Harry S. Truman, Josef Stalin e Winston Churchill em Postdam 1945
Aqui na América do Sul, Oriente Médio, Africa e Asia, já existem embates de influências regionais em andamento…A historia trará toda a verdade, é só aguardar…
Em muros como este, dividindo Israel e Palestina,
“ou como este entre México e EUA”:
Já foram gastos bilhões de dólares…Com poucos resultados práticos pela visão burguesa de divisão de fronteiras…A fronteira dos EUA com o México tem exatos 3141 Km, porque este muro, se os EUA precisam do México para comprar suas bugigangas e dos trabalhadores mexicanos para trabalhar barato e servirem como válvula reguladora contra a pressão de seus trabalhadores por melhores condições e salários.
É interessante também, pensarmos que os países ricos, grandes vendedores “às massas do regime burguês de produção e dominação“, apregoam a voz alta a derrubada de certos muros. Porque então. EUA não abre suas fronteiras com o México/América do Sul e América Central, Japão não abre suas fronteiras para Camboja/Vietnã do Norte/Coreia do Norte/Etc, Europa não abre suas fronteiras para Africa e Países Árabes e outros?
AÇÃO DIRETA, SEMPRE QUE COUBER, SEMPRE QUE FOR POSSÍVEL.
PELO FIM DO ESTADO BURGUÊS DE PRODUÇÃO E DOMINAÇÃO !!!
Sobre Nuremberg:
Extraído de: http://gazetarussa.com.br/arte/historia/2016/10/01/70-anos-desde-o-fim-dos-julgamentos-de-nuremberg_634687
1. Haveria julgamentos sem a pressão soviética?
O julgamento dos líderes do Terceiro Reich e das instituições do Estado nazista por crimes de guerra não era tão certo durante os anos da Segunda Guerra Mundial como parece hoje. No início, apenas os oficiais soviéticos propuseram organizar tribunais, enquanto líderes britânicos e norte-americanos sugeriam uma abordagem diferente.
Em outubro de 1942, o Ministério dos Negócios Estrangeiros soviético divulgou um comunicado oficial declarando que Moscou era a favor de “entregar os líderes da Alemanha fascista ao julgamento de um tribunal internacional especial para puni-los em consonância com toda a severidade do código criminal”.
No mês seguinte, o secretário do Exterior britânico, Anthony Eden, escreveu a seu embaixador em Moscou que a ideia de julgar formalmente os principais criminosos, como Adolf Hitler e Benito Mussolini, era inútil “porque seus crimes e responsabilidade eram grandes demais para serem examinados juridicamente”.
Como parte da 3ª Conferência de Moscou, no outono de 1943, os ministros das Relações Exteriores dos EUA, do Reino Unido e da União Soviética assinaram, enfim, um acordo comprometendo-se a levar à justiça “homens e oficiais alemães e membros do Partido Nazista que foram responsáveis por atrocidades, massacres e execuções”. Mas, naquela época, pensava-se que os líderes seriam julgados nos países em que haviam cometidos os respectivos crimes.
Foi durante a Conferência de Potsdam, no verão de 1945, que Iossif Stálin, Winston Churchill, Harry S. Truman e Charles de Gaulle concordaram na criação de um tribunal militar internacional para julgar os líderes nazistas por crimes de guerra.
“Segundo a historiadora russa Natália Lebedeva, ainda assim, os EUA e o Reino Unido seriam contra o tribunal porque os “acusados iriam discorrer sobre as não tão perfeitas políticas pré-guerra das nações ocidentais, a assistência delas no rearmamento, as manobras de Munique e etc”.
Também havia receio sobre a inexistência de fundamentos legais suficientes para julgar os nazistas e de parecer que os vereditos seriam proferidos por um “tribunal canguru”, isto é, uma corte que desconsidera os padrões reconhecidos de direito ou justiça e prevê sentenças antes mesmo de o julgamento começar.
Para o historiador Boris Sokolov, a pressão da União Soviética para que fosse criado um tribunal formal foi uma tentativa de aumentar o prestígio internacional do país e apresentá-lo como um exemplo de nações trabalhando no âmbito de uma nova legislação internacional – e que poderia ser utilizada no futuro.”
2. O processo foi realmente justo?
Embora muitos estudiosos que examinaram os tribunais nos anos seguintes terem encontrado falhas nos processos, os julgamentos são, de um modo geral, considerados justos. Além dos acusados serem assessorados por advogados, o fato de nem todas as sentenças resultarem em pena de morte sugere a equidade do processo.
Dos 24 réus originalmente acusados, 12 foram condenados à morte por enforcamento, 7 acabaram presos, e 3 foram absolvidos. Robert Ley e Hermann Goering cometeram suicídio durante o processo. Já o chefe o Partido Nazista, Martin Bormann, foi acusado e julgado à revelia. Soube-se, mais tarde, que ele também havia se matado (?).
3. Todas as nações envolvidas ficaram satisfeitos com o desfecho?
A União Soviética protestou contra as absolvições de Hjalmar Schacht (ex-presidente do Reichsbank e ministro da Economia nazista), Hans Fritzsche (propagandista e braço direito de Goebbels), e Franz von Papen (vice-chanceler de Hitler).
Moscou também ficou descontente com o fato de que a SS (milícia paramilitar nazista – odiados, eram chamados de camisas preta pelas massas reprimidas na Itália de Mussolini), o Gabinete do Reich e o Alto Comando do Estado-Maior General não terem sido reconhecidos como organizações criminosas pelo tribunal.
“Em recente mesa redonda organizada pela Sociedade Histórica da Rússia, o historiador e deputado da Duma, Viatcheslav Nikonov, que também é neto do ex-ministro dos Negócios Estrangeiros soviético Viatcheslav Molotov, declarou que o Tribunal de Nuremberg também foi errado em não reconhecer o Exército Insurgente da Ucrânia e a 1ª Divisão Galega como organizações criminosas, apesar das óbvias ligações mantidas entre esses grupos e o regime nazista“.
4. Quais nazistas famosos ficaram de fora do julgamento?
Adolf Hitler e Joseph Goebbels suicidaram-se (?) nos últimos dias da guerra, e Heinrich Himmler se matou no final de maio, após a rendição nazista.
Josef Mengele, o “Anjo da Morte” que ficou mais conhecido pela realização de experimentos com prisioneiros de Auschwitz, conseguiu escapar e, portanto, não foi julgado. Mengele acabou morrendo (?) por afogamento no Brasil em 1979.
Adolf Eichmann, que foi responsável por mortes em massa de judeus, também evitou o tribunal de Nuremberg ao escapar para a América do Sul. Mais tarde, foi capturado na Argentina pelo Mossad (serviço de inteligência israelense), julgado e enforcado em Israel no ano de 1962.
O sabotador da SS (organização paramilitar ligada ao partido nazista) Otto Skorzeny, que libertou Mussolini e preparou um plano para assassinar o líder iugoslavo Joseph Broz Tito, foi julgado em um tribunal de crimes de guerra em Dachau, em 1947, e absolvido. Nas décadas de 1950 e 60, envolveu-se em uma série de operações paramilitares, inclusive para o Mossad. Foi desnazificado “in absentia“ em 1952.
5. Qual é a importância histórica dos Julgamentos de Nuremberg?
O tribunal trouxe um desfecho jurídico ao regime nazista e definiu um precedente importante para julgar outros acusados por crimes cometidos durante a guerra.
Após o tribunal de Nuremberg, quase 70 mil nazistas e seus cúmplices foram julgados na Alemanha e em outros países por ações na guerra.
O processo também estabeleceu as bases para o direito penal internacional, bem como um precedente para organizações como o Tribunal Penal Internacional e a Corte Internacional de Justiça.
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O bombardeio feito por EUA, Inglaterra e França contra Síria no dia 13 de abril de 2018 demonstra na pratica o que tentamos explicar neste post. O EUA acusa a Síria de explodir um barril contendo agente químico contra alguns civis (existem controvérsias quanto aos culpados), note o leitor, que são três das quatro nações que protagonizaram os acordos de Yalta, Teerã e Potsdam. A União Soviética (hoje dissolvida por conflitos gerados na “guerra fria” sobrando apenas a Russia), a quarta envolvida nos acordos está do outro lado do conflito na Síria, por este motivo, tudo relacionado ao grande projeto do capital “o mundo dividido em áreas de influencia“, sempre as quatro envolvidas nos conflitos, de um lado os três e do outro a Russia.
Outro exemplo mais próximo e fácil de entender é o caso da “Venezuela“, Todos sabemos que a “União Européia“ investe pesado na imprensa mundial burguesa para mostrar ao planeta que existe no pais uma crise humanitária, (por mais que a própria ONU declare que na Venezuela se respeita mais os direitos humanos do que no Brasil). E quem é a nação interessada em investir na oposição venezuelana de direita e tenta um golpe politico na Venezuela ? Os EUA.
Após as informações passadas no paragrafo anterior, fica claro ao leitor a “divisão de áreas” no planeta. Caso o EUA um dia, chegar a invadir a Venezuela ou o Brasil, estas outras duas nações ocidentais envolvidas nos acordos divisórios, o apoiarão de imediato. está nos acordos firmados e isso garante a hegemonia das nações envolvidas nas áreas de influencias, acordos estes que já foram quebrados na Ucrânia, Polônia e com tentativas na Crimeia pelos países do ocidente. As Ilhas Malvinas é outro caso emblemático, apesar de se encontrar no atlântico sul e por este motivo o lógico seria pertencer ao EUA, na divisão ela ficou pertencendo à Inglaterra, (talvez devido a força marítima inglesa na época), lembrando que quando da sua invasão pela marinha inglesa, o EUA deram apoio prontamente, as vezes nos bastidores e no caso do submarino argentino afundado na região das ilhas, de imediato os EUA e Inglaterra enviaram especialistas ao local para investigar ou mais alguma coisa.
Estes acordos firmados dão um certo conforto na gestão das áreas, e com a invasão das três nações do ocidente no “leste europeu“, inclusive com a sinalização para a possível abertura de alguns países para entrada no “Mercado Comum Europeu” (Bulgária e Romênia), fica evidente que houve uma ruptura no acordo. A isso tudo que assistimos hoje, até a tentativa de conflitos contra a Coreia do Norte nos faz entender melhor a geo politica s estes conflitos, que não nos parecem ser apenas uma questão de petróleo e sim da noção de currais internacionais que foram transformados os países do terceiro mundo.
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