E assim, vai se dando continuidade a quinta economia mundial:
Não mudou:
As receitas geradas pela prostituição e pelo tráfico de droga no Reino Unido vão ser integradas no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e poderão aumentá-lo em 10 bilhões de libras (12.3 bilhões de euros).
A consideração destas atividades ilegais no PIB está prevista nas regras europeias, com o objetivo de comparar as economias dos Estados-membros da União Europeia.
Para medir as receitas geradas pela prostituição, os estaticistas devem considerar o custo do aluguer dos locais da prostituição e as compras de preservativos e da ‘indumentária de trabalho‘.
O número de prostitutas no Reino Unido está estimado em 58 mil e o dos seus clientes semanais entre 20 a 30 (per capta – uh!).
Quanto ao tráfico de droga, o ONS considera a produção e venda de ‘crack’, cocaína, heroína, cannabis, ‘ecstasy’ e anfetaminas.
Militantes que lutam contra a violência contra mulheres consideraram “inquietante” a avaliação financeira destas atividades.
Uma porta-voz da associação Eaves declarou-se “surpreendida e entristecida que estas atividades ilegais, estes delitos e abusos sejam consideradas como parte integrante do PIB”.
Mas o secretário de Estado para a Prevenção da Delinquência, Norman Baker, reafirmou o compromisso do governo britânico em lutar contra “os desgastes e a exploração causados pela droga e a prostituição”.
No Reino Unido a prostituição em si não é ilegal, mas as atividades comerciais na sua órbita, como os bordéis, são.
O PIB do Reino Unido em 2012 está estimado em 1,8 trilhões de euros – o de Portugal em 165 bilhões de euros.
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