quinta-feira, 3 de novembro, 2022 – 19:34
Os líderes árabes que participaram na cimeira da Liga dos Estados Árabes (LEA), confirmaram o papel central da questão palestina, embora não foram mencionadas as próprias divergências sobre a normalização das relações com Israel. (Relata a “Al-Jazeera”, em 3 de novembro.)
Na declaração final da cimeira da liga árabe destaca o “firme apoio a ideia de criar definitivamente uma “palestina como estado”, a proteção de objetos em Jerusalém a partir de ataques israelitas e a condenação a aplicação de Israel, da violência e do seu bloqueio de Gaza”.
Em seu discurso de abertura, o presidente da Argélia Abdelmadjid Tebboune prometeu fazer esforços significativos para a confirmação do apoio dos palestinos, como a atenção árabe e a comunidade internacional, um plano para solução de conflitos e crises.
“A nossa principal e a primeira questão, a mãe de todas as questões, palestino pergunta, será no centro de nossa atenção e é a nossa prioridade”, disse Tebboune.
A liga dos estados árabes, foi criada em 1945, para promover a unidade dos países árabes, mas nos últimos anos, a sua atividade é marcada por crescentes divergências. Durante décadas este foi uma organização comprometida com a construção da Palestina como estado independente. No entanto, após a última cimeira da Liga árabe em 2019, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Marrocos e Sudão chegaram a acordo sobre a normalização das relações diplomáticas com Israel. Outros estados Do golfo pérsico, que suportam o relacionamento com Israel, como Omã e Qatar, recusaram-se a seguir o seu exemplo no centro da obtenção de suas ligações. A declaração final não era de novas propostas para promover a criação da Palestina como estado.
A situação é complicada pelo fato de que o ex-primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com grande probabilidade, vai voltar ao poder como um dos maiores extremistas de direita na história de Israel. Em muitos discursos na cúpula, que dizia sobre os direitos dos palestinos, não foi oficial a menção de Israel e sua política.
Durante as apresentações públicas, os líderes também não tocam temas de real separação entre os estados árabes sobre a paz com Israel e de como realmente promover a economia da palestina “Palestina negócio”.
Quanto à questão sobre a intervenção não-árabe na região, no final do comunicado também não aconteceu uma menção direta sobre o Irã e a Turquia, apesar do fato de que o secretário-geral da Liga Ahmed Abul Gheit anteriormente dito repetidamente que é a intervenção em países não-árabe, da Turquia, do irã, bem como a de Israel no caso dos estados árabes representa um risco especial.
Leia na íntegra: TERMINOU NA ARGÉLIA A CIMEIRA DA LIGA ÁRABE
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