Um século de história, contado através de algumas imagens.
Diferenças de uma das Nações que Mais Sofre com o patriarcado e o Imperialismo Através dos Tempos.





imagem Rádio Free Europe / Radio Liberty / AFP




A alegria pela retomada do ano letivo durou pouco. Sete meses após os talibãs assumirem o poder, adolescentes afegãs retornaram, ontem, aos colégios do ensino médio, mas, em poucas horas, tiveram de deixar as salas de aulas e retornar para casa, por determinação do governo islamita. A repentina mudança nessa diretriz política arrancou forte reação da comunidade internacional. – imagem AFP
Como podemos notar, nas guerras imperialistas ou pelo poder regional, quem sofre mais são as mulheres, crianças e idosos! O país é conhecido como cemitério, porém não é cemitério de impérios como conhecido. É cemitério de mulheres, elas morrem mesmo em vida, em baixo de pedras, enforcadas ou de fome.
Malalai Joya:
Quando tinha 25 anos, Malalai Joya proferiu um discurso poderoso, no qual pedia que os senhores da guerra e os talebans fossem punidos pelas violações de direitos humanos que ocorrem sistematicamente no Afeganistão com o aval das autoridades internacionais. A fala no Parlamento deu início a uma jornada de medo e clandestinidade na vida da jovem ativista, que teve sua voz ao microfone imediatamente cortada e foi expulsa da Casa.
Desde então, foram dez anos marcados pela luta por direitos humanos, que foca a misoginia, o fundamentalismo, a ocupação do país por tropas estrangeiras na “guerra contra o povo afegão”. “Hoje, infelizmente, não temos sequer uma caricatura da democracia. E se o que os EUA e a Otan fazem no Afeganistão é sinônimo de democracia, então não queremos democracia”, disse em entrevista durante a 9ª Marcha Mundial das Mulheres (2013), da qual participou em São Paulo.
Ativista afegã diz que Brasil deve se livrar do “imperialismo americano”
Concatenado por villorBlue
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