*Mulheres Afegãs. Fome, Pedra e Vara.

Um século de história, contado através de algumas imagens.

Diferenças de uma das Nações que Mais Sofre com o patriarcado e o Imperialismo Através dos Tempos.

Mulheres afegãs em 1922 – Família tradicional afegã da época – imagem da internet
Mulheres afegãs em família (nômades) – arredores de Kholm , 1939 – imagem da internet
Mulheres afegãs em Cabul – 1950 – imagem da internet
Mulheres afegãs universitárias – Universidade de Cabul – 1960 – imagem da internet
Mulheres afegãs – Cabul – 1967 – imagem da internet
Mulheres afegãs estudante em Cabul – 1972: Feminismo, discutindo direitos das mulheres no Afeganistão – Foto: Getty Images via BBC
Mulheres afegãs – Cabul – 1972 – Antes da tomada do poder pelo Talibã
imagem Amnesty.org
Mulheres afegãs – Cabul – 1979 – Estado Comunista sobre a égide da União Soviética imagem da internet
Mulheres afegãs universitárias em Cabul – 1980 – imagem da internet
Mulheres afegãs – Cabul – 1981 – Centro Politécnico – Estudantes de computação – imagem da internet
Mulheres afegãs – Trabalhadoras de tecelagem em Cabul – 2012 – imagem da internet
Mulheres afegãs açoitadas com vara na rua – longa fila – 2013 – imagem da internet
Mulheres afegãs – Malalai Joya – Ativista afegã – 2013 – EUA – “Se isto é democracia, não queremos”, diz afegã sobre EUA
Mulheres afegãs – Cabul – 2014 – Negin Ekhpulwak, com 19 anos lidera uma orquestra composta por 35 mulheres
Mulheres afegãs – 2015 – Talibãs assassinam uma mulher a pedradas
imagem Rádio Free Europe / Radio Liberty / AFP
Meninas afegãs estudantes – Cabul – 2021 – imagem da internet
Mulheres afegãs – Movimento migratório – 2021 – imagem Deutsche Welle
Mulheres afegãs – 2021 – Cabul, aeroporto – saída das tropas da OTAN – com a derrota das tropas da OTAN e com a tomada da cidade por Talibãs, , mulheres entregam seus filhos para que soldados da OTAN os levem para fora de Cabul
Mulheres afegãs – 2021 – Pobreza no país leva famílias a vender suas filhas, meninas ainda, para “casamento
Meninas afegãs – Cabul – 24/03/2022
A alegria pela retomada do ano letivo durou pouco. Sete meses após os talibãs assumirem o poder, adolescentes afegãs retornaram, ontem, aos colégios do ensino médio, mas, em poucas horas, tiveram de deixar as salas de aulas e retornar para casa, por determinação do governo islamita. A repentina mudança nessa diretriz política arrancou forte reação da comunidade internacional.
– imagem AFP

Como podemos notar, nas guerras imperialistas ou pelo poder regional, quem sofre mais são as mulheres, crianças e idosos! O país é conhecido como cemitério, porém não é cemitério de impérios como conhecido. É cemitério de mulheres, elas morrem mesmo em vida, em baixo de pedras, enforcadas ou de fome.

Malalai Joya:

Quando tinha 25 anos, Malalai Joya proferiu um discurso poderoso, no qual pedia que os senhores da guerra e os talebans fossem punidos pelas violações de direitos humanos que ocorrem sistematicamente no Afeganistão com o aval das autoridades internacionais. A fala no Parlamento deu início a uma jornada de medo e clandestinidade na vida da jovem ativista, que teve sua voz ao microfone imediatamente cortada e foi expulsa da Casa.

Desde então, foram dez anos marcados pela luta por direitos humanos, que foca a misoginia, o fundamentalismo, a ocupação do país por tropas estrangeiras na “guerra contra o povo afegão”. “Hoje, infelizmente, não temos sequer uma caricatura da democracia. E se o que os EUA e a Otan fazem no Afeganistão é sinônimo de democracia, então não queremos democracia”, disse em entrevista durante a 9ª Marcha Mundial das Mulheres (2013), da qual participou em São Paulo.

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Concatenado por villorBlue

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